Angonix

Realizou-se na última semana, em Luanda, a 5ª edição do Angolan Peering Forum (AOPF, na sigla inglesa), um evento que reúne anualmente vários especialistas nacionais e estrangeiros, para abordar o estado da Internet em Angola e na África Austral.

Neste ano, a abertura do evento esteve a cargo do director do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade de Informação (INFOSI), André Pedro, que na sua intervenção apelou ao Grupo de Operadores de Rede de Angola (AONOG, na sigla inglesa) a expandirem os serviços de Internet às zonas mais recônditas do país.

André Pedro, que falava em representação do Ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, Mário Oliveira, considerou ser fundamental esta iniciativa, associada a criação de outros pequenos provedores de Internet, com vista a se aumentar os postos de trabalho no interior do país.

“Na Lunda-Sul, por exemplo, onde recentemente inauguramos pontos de acesso à Internet, temos tido uma média de cerca de 2 mil pessoas a se conectarem diariamente a partir destes pontos. Isto significa que a necessidade de utilização deste serviço existe, portanto tem de haver coragem fundamentalmente do sector privado, porque nenhum país se desenvolve apenas olhando para o sector público,” destacou.

A 5ª edição do AOPF ficou também marcada por abordagens sobre a economia digital, Routing TI-LFA, Security Features, IPv6, cibersegurança e cabos submarinos, tendo sido destacada a importância da entrada em funcionamento de novos sistemas submarinos, como o 2Africa, que deverá começar a operar a partir de 2024.

De acordo com o Presidente da Associação Angolana de Internet, (AAI), Sílvio Almada, a qualidade dos serviços de Internet em Angola tem registado uma melhoria considerável e os operadores têm feito grandes esforços para entregar um serviço de qualidade, apesar da fraca infra-estrutura que ainda se nota no país.

Referindo-se ao cabo submarino 2Africa, Sílvio Almada avançou ao Portal de T.I que este sistema submarino, resultante da colaboração entre a Vodafone, WIOCC, China Mobile International, MTN, Orange, Telecom Egypt, STC, Meta e a Unitel, vai aumentar a capacidade de Angola se conectar ao exterior.

O Angolan Peering Forum é um evento realizado anualmente pelo Grupo de Operadores de Rede de Angola e serve de espaço de intercâmbio onde profissionais das telecomunicações e provedores de serviços de Internet partilham experiências e conhecimentos sobre o sector através de mailing-list, conferências e documentos de boas práticas.

Via PTI

Qualidade do Serviço: Empresas podem melhorar a qualidade dos serviços ao intercambiar tráfego diretamente com ISPs e provedores de conteúdo.

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Integração Facilitada: Grandes serviços de streaming e redes sociais conectam-se diretamente ao Angonix.

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Eficiência de Escala: Angonix facilita partilha de recursos, promove eficiência e reduz custos operacionais entre empresas.

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Melhoria na Latência: Angonix melhora conexões de internet ao permitir a troca direta de tráfego entre ISPs, reduzindo latência para usuários finais.

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Internet Crescente: O Angonix facilita a entrada de novos provedores de internet, impulsionando a expansão da conectividade global.

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Maior Controle: O Angonix habilita as empresas a terem maior controle sobre como seu tráfego é roteado e podem otimizar o desempenho de suas redes.

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Redução de Custos: Ao usar o Angonix, empresas economizam custos de roteamento de tráfego na internet, evitando pagar a terceiros.

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Aumento da Redundância: O Angonix contribui para a resiliência da rede, permitindo às empresas diversificar suas rotas de tráfego e evitar pontos únicos de falha.

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